terça-feira, 11 de abril de 2017

A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado

A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado é o novo livro de Gonçalo M. Tavares, um dos escritores mais traduzidos da literatura portuguesa, estando publicado em mais de 50 países. Esta obra de ficção é o primeiro livro de um mundo ao qual o autor chamou de Mitologias.
A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado é o resultado de um processo criativo de cinco anos. Uma obra única, de grande riqueza e fulgor literário, recorrendo à tradição narrativa da oralidade e do fantástico. 

Bertrand Editora - 15,50€

Era uma vez um homem de mau-olhado que saiu de casa para ver o mundo. Cruzou-se com homens, objectos, animais e máquinas. Entretanto, uma Revolução avança, um homem alto exige imobilidade, outro homem está dividido em dois. Mães procuram filhos e filhos gritam pela mãe. Não sabemos como tudo aconteceu, mas no final, pelo menos, alguém é castigado de uma forma exemplar.

A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado é a obra que inaugura o universo das “Mitologias”. Aqui surgem personagens, situadas em tempos indistintos, que serão também centrais em futuros livros. Mundo de ficção em que Gonçalo M. Tavares recoloca o humano e a história numa dimensão mitológica que distorce para mostrar melhor e, recorrendo à tradição narrativa da oralidade e do fantástico, explorar brilhantemente aquilo que é a natureza humana.

Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970 e publicou o primeiro livro em 2001, sendo já um dos escritores mais traduzidos da literatura portuguesa. Estão em curso traduções e edições internacionais de todos os seus livros, em mais de 50 países, em algumas das mais prestigiadas editoras. Recebeu importantes prémios em Portugal e no estrangeiro, nos mais diversos géneros literários. Com «Aprender a Rezar na Era da Técnica» recebeu o Prix du Meilleur Livre Étranger 2010 (França), prémio atribuído antes a Robert Musil, Philip Roth, Gabriel García Marquez, Elias Canetti, entre outros. Alguns prémios internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 e 2011 (Brasil), Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália), Prémio Belgrado 2009 (Sérvia), Grand Prix Littéraire Culture 2010 (França), Prix Littéraire Européen 2011 (França). Foi por diversas vezes finalista do Prix Médicis e Prix Femina. Em Portugal recebeu, entre outros, O Grande Prémio do Romance e Novela da APE, Prémio José Saramago, Prémio Fernando Namora. «Jerusalém» foi o livro mais escolhido pelos críticos do jornal Público para romance da década e «Uma Viagem à Índia» foi escolhido pelo jornal DN, por diferentes críticos, como uma das 25 obras essenciais da história da literatura portuguesa. O seu último romance «Uma Menina Está Perdida no Seu Século à Procura do Pai» venceu o Prémio Tabula 2015, foi finalista do Prémio Oceanos (Brasil) 2016 e do Prémio Pen Ficção. Sobre o livro, Alberto Manguel escreveu, no suplemento Babelia, que ele era «uma memorável epifania». «Matteo Perdeu o Emprego», que já havia sido finalista, no Brasil, do Prémio PT, foi, em Novembro de 2016, um dos cinco finalistas do Prix Femina para melhor romance estrangeiro publicado em França. 

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